Acontece hoje o solstício de Junho, ou seja, o dia em que o Sol atinge a sua altura máxima para os lugares situados no Hemisfério Norte. Por isso, o dia atinge a sua maior duração em relação à noite e no Pólo Norte o Sol não se põe. No Hemisfério Sul acontece precisamente o oposto: a noite maior e o dia menor do ano, e noite de 24 horas no Pólo Sul.
Para os nossos antepassados, muito ligados aos ritmos da Natureza, era uma data mágica. Há monumentos megalíticos que foram construídos com uma orientação que tinha em conta este momento único do ano.
Nas civilizações onde a agricultura já era praticada, aproveitava-se para celebrar com festas e rituais a coincidência deste acontecimento astronómico com a época das colheitas. Estas festas pagãs foram mais tarde, com o Cristianismo, integradas no calendário das festividades religiosas. As festas em honra de S. João Baptista e dos outros santos populares substituíram as festas solsticiais de Junho que tinham como objectivo a adoração das forças da Natureza, entre elas, o Sol.
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