Gambozino é uma animal imaginário.
Andar aos gambozinos, significa andar à toa, vaguear, vadiar, vagabundear.
É isto que eu prendendo: vaguear por vários assuntos, vários lugares, ao correr da imaginação e da disposição.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Falemos então de Natal


  • Natal, data simbólica em que se festeja o nascimentos de Cristo, filho de Deus, vindo ao mundo para resgatar os pecados dos Homens. Nascimento que significa a esperança de nos redimirmos da nossa condição humana e aspirarmos a uma eternidade de bem-aventuranças.
  •  Natal das tradições. Das filhós e das azevias feitas à lareira. Do presépio construído com figurinhas e musgo retirado das pedras do muro da azinhaga. Do tempo em que ainda não havia Pai Natal e os presentes (figurinhas de chocolate) eram trazidos, à meia-noite, pelo Menino Jesus.
  • Natal, festa da família. Mas que família? A que reune várias gerações para celebrar o amor e a harmonia das relações familiares? Este mito da perfeição repetido à exaustão, faz com que se sintam profundamente infelizes os que não estão incluídos neste idealizado grupo.
  • Natal, símbolo acabado do consumismo mais desenfreado. Dos centros comerciais onde circulam pessoas submetidas à necessidade criada artificialmente de comprar presentes. Das coisas úteis e inúteis que se adquirem para trocar por outras úteis ou igualmente inúteis. Do dinheiro gasto e que em Janeiro há-de faltar.
Seja como for, desejos de um FELIZ NATAL!
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Este texto faz parte da blogagem colectiva O Natal na minha terra

5 comentários:

Sandra disse...

Vim lhe desejar um feliz Natal e Próspero Ano Novo. Que Deus abençõe a todos.
Principalmente a vc.
Com muito carinho
Sandra

Undertaker disse...

Bom dia Drª Júlia Galego,

O que achou do concerto de Natal? Fantástico não foi? Não pude deixar de sentir particular sentimento quando cantaram "Camponesa, camponesa eu sou de Campo Maior".

Um Feliz Natal para si e para toda a sua família!

Júlia Galego disse...

Undertaker,
Também eu achei de apreciável qualidade o concerto de Natal.
O coro Tomás Alcaide de Estremoz consegue atingir sonoridades interessantes, atendendo a que é relativamente restrito o número de elementos por naipe de vozes. Algumas dessas vozes são, de facto, notáveis.
Claro que a Igreja de S. João é de todos os templos de Campo Maior o que consegue oferecer melhores condições acústicas para eventos deste tipo.
Enfim, de vez em quando, lá chegam até nós estes momentos de verdadeira cultura. Salvé Vasco e o seu entusiasmo para nosso contentamento!

Retribuo votos de Feliz Natal!

Rafeiro Perfumado disse...

Mas esse consumismo tem o seu papel no divertimento dos que, como eu, acabaram as compras em Novembro. É ir a um desses Centros, sentar-me num café e fazer apostas sobre quem é que vai conseguir comprar o último Action Man, Barbie ou perfume Cheirozex...

Beijoca!

Cristina disse...

Eu gosto imenso do Natal, mas cada vez mais detesto o consumismo.
Mas é o mundo em que vivemos e resta a cada um de nós escolher como o viver.
Eu tento sempre fazer do Natal, um tempo de tradições, doces costumes, doces lembranças...
Tempo de magia, tempo de acreditar, tempo de as esperanças renovar.
Deixo os meus votos de continuação de uma quadra natalícia muitooooo feliz.
E já agora, por não saber se terei tempo ou não, deixo já os meus desejos para que tenha um excelente 2010, com tudo aquilo que mais desejar.
Um beijo e tudo de bom para si!