Gambozino é uma animal imaginário.
Andar aos gambozinos, significa andar à toa, vaguear, vadiar, vagabundear.
É isto que eu prendendo: vaguear por vários assuntos, vários lugares, ao correr da imaginação e da disposição.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

As árvores e os jornais

É com satisfação que tenho encontrado na imprensa local alguns artigos sobre o tema da arborização em meio urbano, abordando também criticamente o modo como as árvores são tratadas pelos serviços autárquicos. Estes artigos vêm reforçar opiniões que aqui deixei noutras ocasiões acerca do modo como está a ser gerido o espaço público no que respeita ao abate de árvores adultas, muitas aparentando um bom estado fitossanitário, e às podas radicais que todos os anos são sistemáticamente feitas. Reduzidas ao tronco, quando voltam a crescer alguns ramos dão origem a caricaturas do que deve ser uma árvore, privando-nos da sombra que, sem estas mutilações, nos protegeriam da inclemência dos calores estivais.
Na edição de Sexta-feira, 24 de Julho de 2009, o Região em Notícias de Campo Maior, publicou na página 6, um artigo da autoria de David Romão, intitulado "A árvore no meio urbano".
O autor começa por referir a função que desempenham as designadas "florestas urbanas", ao nível da qualidade do ar, diminuindo a quantidade de CO2, filtrando outros poluentes existentes na atmosfera e diminuindo os níveis de ozono, gás que, nas baixas camadas da atmosfera, é muito prejudicial para a saúde das pessoas. A nível da água, as raízes facilitam a infiltração da água no solo e diminuem a escorrência superficial. As árvores têm um papel muito importante ao atenuarem as temperaturas extremas e, quando integradas em parques ou jardins, proporcionam áreas de lazer com várias funções sociais.
Refere as acções que se vão multiplicando de destruição das zonas verdes para nelas se instalarem estruturas com outras funções, como edifícios e parques de estacionamento.
Os dois últimos parágrafos são dedicados à situação que se observa em algumas localidades, entre as quais Campo Maior, no que respeita "às desastrosas podas que aplicam nas árvores existentes, estas podas são limpezas anuais que são efectuadas com suposta intenção de rejuvenescer, no entanto é drástica a forma como é realizada.
Cortes totais dos ramos anuais, deixam as árvores unicamente com o tronco principal, provocando a estes seres vivos, que convivem diariamente connosco, feridas gravíssimas, regenerativas sem dúvida mas extremamente desgastantes, reduzindo imenso a esperança de vida de algo que nos é tão útil
."

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