Portugal é o país das rotundas. Foram concebidas para facilitar o escoamento do tráfego automóvel nos cruzamentos. No entanto, elas podem aparecer-nos nos sítios mais insólitos, funcionando como obstáculo no meio das estradas porque não dão acesso a outras vias, ou seja, servem apenas para os veículos descreverem um semicírculo, continuando a marcha exactamente na mesma estrada.
Existem pequenas e grandes rotundas. O círculos que descrevem aparecem umas vezes cobertos de vegetação, outras apenas impermeabilizados com a utilização de vários materiais.
Alguém algum dia pensou que as rotundas também podiam ter elementos decorativos de vária ordem e de estéticas diferenciadas. Em tempo de vacas gordas para os cofres dos municípios, surgiram rotundas com, por exemplo, recriação de cenas campestres, como aquela que tem ovelhas petrificadas, eternamente condenadas a pastar a mesma relva; outras foram decoradas com elementos alusivos às actividades económicas da região - tonéis nas regiões vinhateiras, carroças, máquinas de lagares, etc.; outras ainda, exibem peças esculpidas em pedra ou moldadas em metais; em muitas delas existem lagos de onde esguicham repuxos, em jogos de água mais ou menos complexos.
Temos, então, uma profusão de estilos decorativos. Curiosamente, há rotundas em que se nota uma constância na estética dos monumentos ali colocados. Quase podemos adivinhar a cor política dos executivos municipais pela observação dessas grandes obras escultóricas.
Existem pequenas e grandes rotundas. O círculos que descrevem aparecem umas vezes cobertos de vegetação, outras apenas impermeabilizados com a utilização de vários materiais.
Alguém algum dia pensou que as rotundas também podiam ter elementos decorativos de vária ordem e de estéticas diferenciadas. Em tempo de vacas gordas para os cofres dos municípios, surgiram rotundas com, por exemplo, recriação de cenas campestres, como aquela que tem ovelhas petrificadas, eternamente condenadas a pastar a mesma relva; outras foram decoradas com elementos alusivos às actividades económicas da região - tonéis nas regiões vinhateiras, carroças, máquinas de lagares, etc.; outras ainda, exibem peças esculpidas em pedra ou moldadas em metais; em muitas delas existem lagos de onde esguicham repuxos, em jogos de água mais ou menos complexos.
Temos, então, uma profusão de estilos decorativos. Curiosamente, há rotundas em que se nota uma constância na estética dos monumentos ali colocados. Quase podemos adivinhar a cor política dos executivos municipais pela observação dessas grandes obras escultóricas.
Nalgumas é fácil entender a intenção de quem planeou a decoração e fazer a respectiva leitura; mas, muitos casos há em que é extremamente difícil perceber o que significa o conjunto que enfeita aquele espaço.
O que me tem feito alguma confusão é o facto de poderem ser elementos que podem propiciar a distracção dos condutores, em situações em que a atenção é mais necessária. Se são pensadas como obras de arte urbana, para que servem se não podem ser convenientemente admiradas?
Gostaria de fazer uma colecção de fotografias das rotundas que vou encontrando por aí. No entanto, a prudência manda-me não concretizar esta ideia.
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