É o sol que nasce, mas parece alguém
Que pinta doutra cor a cor do mundo.
Alguém que sabe que este velho fundo
De negrura
Mora dentro das tábuas da moldura
Como a erva daninha,
E luta sem descanso do seu lado
Para manter doirado
O sonho que na tela se amesquinha.
Miguel Torga
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