Sábado. Uma tarde de Outono que mais parecia de Verão. Ia realizar-se uma regata na albufeira do Abrilongo. Porque o espetáculo dos veleiros deslizando sobre as águas não é muito comum por estas paragens, era quase obrigatório percorrer os poucos quilómetros que nos separam da barragem.
Mas o homem põe e a meteorologia dispõe. Uma calma imensa tornava a superfície das águas da albufeira um enorme espelho onde se refletiam os cúmulos, nuvens brancas que pontuavam no céu. Os veleiros praticamente não se moviam. Só mais para o fim da tarde uma brisa começou a correr e então a superfície das águas começou a encrespar-se e os veleiros moveram-se.
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