Quero acabar entre rosas, porque as amei na infância.
Os crisântemos de depois, desfolhei-os a frio.
Falem pouco, devagar.
Que eu não ouça, sobretudo com o pensamento.
O que quis? Tenho as mãos vazias,
Crispadas flebilmente sobre a colcha longínqua.
O que pensei? Tenho a boca seca, abstracta.
O que vivi? Era tão bom dormir!
Álvaro de Campos
2 comentários:
Cara Júlia,
Vou partir. Durante algum tempo estarei fora. Conto com o Gambozino para ir tendo contacto com Campo Maior.
Até à vista!
Muitas felicidades para essa sua deslocação.
Gosto de saber que vai continuar a visitar-me.
Enviar um comentário