Foram talvez as primeiras Festas do Povo de Campo Maior a que assisti. Foi no já longínquo ano de 1953. A viagem não era longa, cerca de 70 quilómetros a partir do Crato, mas a lembrança que tenho é da longa recta entre Arronches e Campo Maior, cheia de lombas, que divertia imenso a criançada por causa da sensação que se tinha na barriga, à passagem por cada uma delas.
A festa foi uma novidade por causa dos enfeites das ruas. Esta entrada, vim a saber mais tarde, era uma inovação. Foi inspirada na gravura que existia nos maços de tabaco Português Suave e desenhada por um dos "artistas" fixados na vila, chamado Jacinto Costa, meu irmão mais velho.
A festa foi uma novidade por causa dos enfeites das ruas. Esta entrada, vim a saber mais tarde, era uma inovação. Foi inspirada na gravura que existia nos maços de tabaco Português Suave e desenhada por um dos "artistas" fixados na vila, chamado Jacinto Costa, meu irmão mais velho.
2 comentários:
Oxalá que as nossas Festa não passem a fazer oarte da nossa Memória, o que seria um mau sinal!
Temos que lutar muito para que isso não suceda, é preciso incentivar a nossa Juventude a ter gosto pelas Festa, é igualmente necessário incuntir-lhes o gosto pelos nossos usos e costumes, pelas nossas Tradições, pela nossa Cultura Popular. As Festas são um símbolo vivo dessa Cultura e constituem uma verdadeira enciclopédia das tradições,dos usos e costumes e da nossa hospitalidade.
É bom que se saiba que as nossas Festas são fruto de um trabalho de todo o Povo de Campo Maior, executado ao longo de vários meses, que consegue como um truque de magia, transformar a Vila, da noite para o dia, num Jardim paradisíaco e multicolor, onde emergem as mais belas flores silvestres, feitas de papel.
Os Campomaiorenses têm um poder, uma criatividade, uma imaginação e uma força anímica pata que as Festas sejam possíveis e não podemos esquecer outra grande virtude das nossas Gentes, a hospitalidade, a alegria e o carinho que dedicamos a quem nos visita.
As Festas estão-nos na alma e não podem cair no esquecimento.
siripipi-alentejano
Sr. Siripipi:
Actualize-se homem!
Esse tempo de escravos, que cantavam as suas amarguras, acabou.
Campo Maior não "vai lá" com festas.
Isso é continuar a dourar a pílula de que existem milagres, infernos, paraísos, magias, que mais não são que trapalhadas para enganar os tolos...
E essa da hospitalidade, carinho e mais não sei o quê são balelas...
Entre em qualquer estabelecimento, para beber um simples café e é recebido não "como faz favor" como devia ser, mas com uma cara de poucos amigos e com um seco "diga" como se nos tivessem a fazer um favor...
Por isso lhe digo uma vez mais para se actualizar, e deixar de viver na lua ...
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