Conheci Maria José Rijo, primeiro, através do seu blogue. No ano passado resolvi visitar a exposição dos seus trabalhos, expostos no Museu da Fotografia de Elvas, exactamente no dia em que se realizou a Procissão dos Pendões, a qual inicia as festas em honra do Senhor Jesus da Piedade. Como faltava algum tempo para a procissão, pudemos falar um pouco, tendo-me guiado na visita às obras que tinha expostas. Estes momentos serviram para consolidar a ideia que tinha ido formando sobre ela: uma pessoa culta e interessada pela sua cidade.
Recebo no meu outro blogue todos os posts que vai publicando e leio com interesse o que escreve. A defesa do património é uma das suas frentes de intervenção cívica. Tanto do património construído, como do património natural. Há dias publicou um texto que tem já algum tempo, publicado no Jornal Linhas de Elvas, no dia 3 de Abril de 1987, mas que, infelizmente continua actual e se pode aplicar não apenas a Elvas mas a muitas outras localidades. Tem o título Na mesma tecla e fala sobre o tratamento que é dado às árvores do espaço público. Um belo texto que é, ao mesmo tempo, um grito de revolta contra a ignorância e a prepotência de quem decide destruir, sem qualquer hesitação, um bem que é de todos. Vale a pena ler e meditar sobre as suas sábias palavras.
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