Há árvores que têm escrito no seu destino que irão morrer por razões naturais. São mais afortunadas do que aquelas que são decepadas por mãos armadas de moto-serras e que se esvaem por incapacidade de se renovarem. Estas morrem reduzidas a tocos que mais parecem as forcas que se levantavam para os condenados.
Esta azinheira, mesmo morta continua a exibir a sua dignidade. Faz lembrar a conhecida frase de uma peça de teatro que vi na televisão, dita com toda a força pela actriz Palmira Bastos:
"As árvores morrem de pé!"
4 comentários:
Encontro de Blogs em Borba, dia 9 de Novembro de 2008.
Mais informações em http://borba2008.blogspot.com
Espero contar com a vossa presença, e divulgação.
Tive a sorte de poder assistir à representação dessa peça de teatro ao vivo, representada por essa velha senhora e grande actriz.
calçada à portuguesa.
continuo fascinado....
mas por que será que os "polis" teimam em inundar tudo com o granito,uniformizando lugares!!!
Alexandre, Olivença, para mim, é um fascínio. Tenho por aquela gente uma admiração muito grande. Têm cuidado do património de modo admirável, assumindo as suas raízes e a modernidade de modo mito equilibrado.
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