Quando a noite
vem baixando,
nas várzeas ao lusco-fusco
e na penumbra das moitas
e na sombra erma dos campos,
piscam piscam pirilampos.
São pirilampos ariscos
que acendem piscas-piscando
as suas verdes lanternas,
ou são claros olhos verdes
de menininhos travessos,
verdes olhos semitontos,
semitontos mas acesos
que estão lutando com o sono?
Henriqueta Lisboa
(No Dia da Criança, este poema de que gosto particularmente)
3 comentários:
K lindo. Bem lembrado homenagear esses seres tao engraçados.
Uma linda semana
Bjinho amigo
Mario Rodrigues
Quando não se tem capacidade, como eu, para "brincar" com as palavras e construir poemas, pedem-se emprestados. Gosto muito da poesia de Henriqueta Lisboa que conheci através de uma amiga brasileira.
Bj
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