A vida das associações não passa por momentos muito animadores. Nalgumas que ainda funcionam ouve-se a queixa dos dirigentes sobre a falta de participação dos associados.
É nos momentos em que os associados são chamados a comparecer nas assembleias que esse divórcio é mais sentido.
O movimento associativo ressente-se deste facto. Parece que as pessoas perderam a capacidade de confrontar ideias, de discutir problemas, de participar na tomada de decisões.
Há associações que deixam de existir apenas porque não houve capacidade para eleger os corpos sociais por falta de candidatos.
Perde-se a capacidade de iniciativa colectiva, abrindo-se a porta a decisões que podem não ter em consideração o interesse comum (se nós não decidimos, alguém decide por nós).
Impõem-se o individualismo e o conformismo.
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