Quanto mais não fosse, a observação das árvores já teria esclarecido a autarquia que a Tipuana tipu (Benth.) Kuntze, é uma espécie de grande crescimento e, portanto, pouco aconselhável para espaços públicos de reduzida dimensão. Além disso, é uma árvore de folha caduca, mas que perde as folhas durante muito pouco tempo. Durante o Inverno permanece com folhas, facto que pode prejudicar a iluminação dos edifícios quando estas árvores se encontram muito próximas deles.
A falta ou o deficiente planeamento a nível geral, manifesta-se com particular gravidade na escolha das árvores do espaço público. A solução para os inconvenientes provocados pela inexistência de ponderação sobre as espécies mais adequadas para plantar em função dos espaços, resolve-se com a mutilação das árvores. E de nada serve alertar, fundamentadamente, para a incorrecção destes procedimentos. O serrote avança na sua tarefa de cortar ramos indiscriminadamente, até que as árvores ficam reduzidas a tocos e transformando-as em caricaturas daquilo que são quando deixadas crescer sem a intervenção do homem.
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Nesta data, esta imagem está completamente modificada. As árvores já foram podadas.
Acresce que o estádio é frequentado por muitas crianças e é um péssimo exemplo que lhes é transmitido de falta de respeito pelo ambiente.
Nota: em devido tempo, enviei mensagens sobre este assunto para a Câmara Municipal de Campo Maior e para a direcção do Sporting Clube Campomaiorense.