Como essas plantas que fogem da sombra
E à procura da luz erguem o seu caule
Cegas na ascensão, contudo seguras
Mesmo que nunca a alcancem, de que existe
Como algo mais que um sonho ou um reflexo.
Erguendo-se assim, sem esperança,
Fiéis ao seu destino irremissível
De ascender no ar, perseguindo
Um sol que não conhecem mas pressentem
Não fosse dele a sua carne sinal e memória.
Como essas plantas que fogem do escuro
E tendem na sua ânsia para o alto
Arriscando a vida por mais vida
Assim procurei o amor. Como essas plantas,
Entre sombras se ergueu o meu desejo
Perseguindo a luz para te encontrar.
ABELARDO LINARES
1 comentário:
Boa noite
O link para o meu blog foi alterado para
https://caminhos-percorridos2017.blogspot.pt/
obrigado
Enviar um comentário