Aquele pequenino anel que tu me deste,
- Ai de mim – era de vidro e logo se quebrou…
Assim também o eterno amor que prometeste,
- Eterno! Era bem pouco e cedo se acabou.
Frágil penhor que foi do amor que me tiveste,
Símbolo da afeição que o tempo aniquilou, -
Aquele pequenino anel que tu me deste,
- Ai de im – era de vidro e logo se quebrou…
Não me turbou, porém, o despeito que investe
Gritando maldições contra aquilo que amou.
De ti conservo na alma a saudade celeste…
Como também guardei o pó que me ficou…
Daquele pequenino anel que tu me deste…
Manuel Bandeira
1 comentário:
Boa noite D. Julia
Já cheguei e comecei por aquilo que mais afecta os Campomaiorenses hoje.
Bons Poemas
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